Blockchain, um resuminho sobre

Alestan
3 min readJan 6, 2022

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Começando o embasamento, um pouco dos meus estudo sobre o tema “Blockchain” vou trazer uma abordagem que trata sobre o curso da FIAP (um resumo do curso), onde que por via de duvidas eu me formei por lá em 2020 e pretendo voltar um dia para um MBA quem sabe :)

A blockchain foi descrita pela primeira vez no do Bitcoin de Satoshi Nakamoto (2008) como uma cadeia de blocos (e de assinaturas digitais) originalmente criada para rastrear o gasto desta moeda digital, transação por transação. Nakamoto apoia sua invenção em trabalhos anteriores importantes, como de Back (2002), Merkle (1980) e Bayer, Haber e Stornetta (1993), tornando-se a primeira experiência bem-sucedida a resolver o problema do gasto duplo é uma falha em potencial em mecanismos de dinheiro digital na qual uma única moeda (ou token) acaba sendo utilizada mais de uma vez. Diferentemente do dinheiro físico (que é único), um token digital pode ser falsificado ou duplicado, propriedades não desejáveis para ativos financeiros.

Contudo, o whitepaper de Nakamoto (2008) não utiliza o termo blockchain em momento algum, referindo-se a estrutura proposta como chain of blocks (cadeia de blocos). O termo seria usado pela primeira vez ainda em 2008 por Hal Finney, o número 2 do projeto Bitcoin, ao se referir à estrutura descrita por Nakamoto como block chain , ainda em duas palavras separadas (RICHBODO, 2017).

Além do problema do gasto duplo, o blockchain resolve outro grande problema descrito no exemplo da seção anterior: a alteração ou remoção de informações de um livro-razão. Em um registro feito em papel, a informação pode ser adulterada (ou o papel simplesmente substituído), eliminando os rastros de uma alteração. Com a digitalização de informações provida pela informática, o problema se intensificou, afinal, a arquitetura dos computadores foi concebida para que dados sejam alterados com facilidade. Como, então, efetuar registros de forma permanente e inalterável?

Para tal, o blockchain utiliza um engenhoso mecanismo dividindo a informação em blocos que são assinados digitalmente (de forma criptográfica) e encadeados, assim, para assinar um novo bloco, é preciso a assinatura do anterior. Alterar um bloco antigo faria com que a assinatura deste bloco mudasse, resultando na necessidade de alterar todos os blocos da cadeia.

Complicado por enquanto? Vamos fazer uma analogia: imagine que você queira guardar objetos e os armazene em caixas que, uma vez fechadas, são empilhadas. Sempre que quiser guardar novos objetos, você lota uma nova caixa, fecha e a coloca no topo da pilha.

Agora imagine que você quer reorganizar ou remover objetos de uma delas, digamos que da segunda caixa: seria necessário tirar todas as caixas de cima dela, abrir, fazer as mudanças e recolocar as caixas na pilha novamente, na mesma ordem em que estavam (vide figura “Pilha de caixas como analogia ao Blockchain.

Convenhamos, não há muito incentivo para fazer mudanças, certo? Vai dar um trabalho IMENSO realizar toda a operação; provavelmente você julgará mais interessante deixar as coisas como estão. “Não preciso tanto assim do objeto da caixa dois”, você diria. Bem, o blockchain é como esta pilha de caixas, só que estas são transparentes: conseguimos ver todo o conteúdo dentro delas, mas não conseguimos alterá-los sem muito, muito trabalho envolvido. E quanto mais caixas, mais difícil esta alteração será; alterar o conteúdo da caixa dois com uma pilha contendo um milhão de caixas em cima tornará tal mudança virtualmente impossível.

Portanto, o blockchain pode ser definido como um livro-razão distribuído, engenhosamente arquitetado para armazenar informações de forma permanente e inalterável sem, para tal, precisar de uma autoridade central para isso; todo o processo é mantido por uma rede de participantes que seguem as mesmas regras e possuem o mesmo poder de decisão, coordenando seus esforços por meio de um consenso.

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